1. |
anything
02:01
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when you were young things were so simple
you couldn't have know
so full of life you were so fragile so oblivious
your parents thought you were special
full of promises
you fooled everybody into thinking you could be
anything
anything you've ever wanted
to be
as you grew up you felt
the weight above your shoulders
your self-doubt ruled your thoughts, you said
"i'll never be enough, who the fuck
do you want me to be?
i don't want those things for me
i'm not that kid anymore and i can't be
anything
anything i've ever wanted
to be"
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2. |
sua voz
03:01
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suas mangas compridas não me enganam
esse casaco preto no verão
como se fosse frágil, como se fosse tão frágil
sua insistência em se esconder
não vai me convencer
essa noite você pode errar
um descuido seu, uma lágrima fora de lugar
essa pode ser a noite em que você
pôs tudo a perder
seu vidro é metálico
seus olhos competem com o sol
sua voz não treme quando você
fala a verdade
está nas pontas de cigarros
está no rótulo da garrafa
está estampado em sua cara
está sutil no seu exagero
está presente o tempo inteiro
só não escapa dos seus lábios
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3. |
o fim
02:56
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eu mereço mais que isso
pelo menos olha na minha cara
"não quero te machucar"
mas isso não quer dizer nada
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4. |
goodbye
02:10
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don't disregard this, i wanna help you
hang me on your basement
set fire to me while you cry
shove me under your hapiness
keep it safe while you say goodbye
you should strangle me
in your bedroom
throw me in the garbage bin outside your house
just so there's nothing left of me in sight
i'm not even there anymore
keep it safe while you say goodbye
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5. |
cenas de um filme
03:15
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como as cenas de um filme
que eu edito pra esquecer
dos detalhes importantes
em que o diabo foi se meter
esse espectro longo de maldade
manipulado até sangrar
nas mãos e dedos que cortam
despedaçando o que eu não quero mais
(em flashes de cor e sombra
significando não mais o meu pesar)
e não é uma ilusão
qualquer coisa que eu inventei
é real, e tão real
nada pode me impedir
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6. |
catarse e epifania
03:42
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o alarme de um carro e som distante de uma festa afogam o barulho dos pássaros que cantam anunciando a alvorada. enquanto eu me ajoelho na minha cama, me lembro de quantas noites eu passava em claro, olhando por essa mesma janela e me sentindo um merda. cresce em mim uma sensação de nostalgia e arrependimento, porque eu poderia ter começado o processo de catarse e epifania bem antes. mas é inútil pensar assim, pois nós nunca fomos as pessoas nas quais nos tornamos. isso me faz querer que a madrugada durasse mais.
peço pro sol se pôr e nunca mais voltar
nunca mais voltar
é tudo mais claro de madrugada
é quando eu me sinto seguro
e no escuro eu posso relaxar
eu sei, eu sei
eu sei
é tão infantil
é tão egoísta
mas é sincero, eu quero
eu quero
eu quero
eu peço
eu peço
eu peço, eu peço
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7. |
você
04:09
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preciso confessar
eu sei, isso vai doer
mas eu não acredito mais em você
desde que eu te usei pro meu prazer
me sinto culpado estranho
fechado cheio de pesar
sua presença despercebida por mim
fica cada vez mais claro
que talvez eu não seja um quinto do menino que eu quis ser
não era o suficiente para mim
e depois não era pra você
que dor, o desencontro do querer
sua presença despercebida
"são das pequenas coisas que nasce o amor"
foi o que eu ouvi dizer por aí
mas não acredito que você seja tão fácil de encontrar
se fosse eu viveria tão tranquilo
só mais uma forma de sonhar
aquilo prometido nas músicas que eu insisto em escutar
e hoje eu escrevo pra você
peço pra você me esperar
porque o que eu quero é querer te encontrar
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